OLIMPÍADAS COM
ESTUDANTES DE VÁRIOS ESTADOS COM
DIVERSAS DEFICIÊNCIAS ENCANTAM SÃO PAULO
De São Paulo
Redação:Thayná Góes da Costa
Assist. de Redação:Thalison Góes da Costa
Reportes:
Vitória Anay
Bruno Silva
Thayná Góes
Thalison Góes
Kethelin Almeida
Kaique Resende
Nesse dia 18 de Outubro participamos da cobertura jornalística no Ibirapuera das Paralimpiadas estudantis e encontramos competidores com diversas
deficiências (cegos, cadeirantes, surdo e outras deficiências) disputando em
diversas modalidades como corridas de 100, 200 e 400m para cadeirantes e
pessoas cegas, lançamento de dardos, salto em distância, lançamento de pelota e
arremesso de peso.
Tivemos uma grande surpresa, pois estava presente a medalhista de ouro
olímpica dos jogos paraolímpicos de Londres: a atleta Terezinha Guilhermina da
classe T11(deficiência visual) que disputou as provas de velocidade dos
100, 200 e 400m, que nos deu o prazer de uma entrevista com o repórter Kaique
Resende:
Diversos competidores
de todas as modalidades estavam presentes no evento que contou com a
participação de estudantes de diversos estados do Brasil, e entrevista com a
competidora Denize Euzébio, de cadeira de rodas do Paraná pela nossa reporter
Thayná Góes:
Outras modalidades
também foram bastante interessantes para percebermos que não importa
a deficiência mas é possível uma pessoa ser capaz de
praticar esportes:
Nós achamos muito emocionante
todos aqueles estudantes com deficiências praticando esportes,
que permite que tenhamos mais respeito pelas outras pessoas e declarações como
de um atleta cadeirante, Gabriel Dias, do Mato Grosso do Sul:
Alunos e professores se ajudando com a inclusão de
alunos com deficiencia
De São Paulo Thayná (5ªB) Vitória Anay (5ªB) Geovanna (5ªB) Bruno Silva (5ªB) Thalison (4ªC) Kethelin (4ªC) Lidiane (7ªB) Kaique (8ªB)
Na EMEF Francisco Rebolo temos alunos com diversas
deficiências fisícas e intelectuais, e temos profissionais que trabalha com
deficientes, ensinam a ler e escrever, conviver, respeitar e tratar com
igualdade todos os alunos e alunas, com ou sem deficiência.
Temos os alunos com deficiencia, o Alessandro (6ª B) e Maria de Lurdes (5ªB).
O aluno Alessandro da (6ªB) tem Paralisia Celebral
(PC) classificada como Diparesia. A Paralisia Celebral é definida como lesão ou
malformação do encéfalo (parte do cérebro) sem cura e permanente, mas não
progressivo. A Diparesia é quando a criança tem todo o corpo afetado porém os
membros inferiores (da cintura para baixo) são os mais afetados.
Alessandro 6ªB - prancha de comunicação
A aluna Maria de Lurdes (5ªB) tem Hidrocefalia e
Mielomeningocele. Hidrocefalia é, de forma genérica, acumulação de líquido no
cérebro. Mielomeningocele é qualquer defeito de nascença que envolva o
fechamento incompleto da coluna.
Maria de Lurdes 5ªB -montano quebra-cabeça
Existem pessoas na escola como a Natalia, profª
Elisangela, profª Andreia, profª Beatriz que ajudam os alunos com deficiência.
A profª Andreia (SAAI) ajuda a detectar dificuldades de alunos intelectuais e ajudá-los a interagirem
com os outros alunos(as) e no desenlvimento pedagógico. A profª Elisangela
ajuda o Alessandro (6ªB) com a escrita nas materias e na leitura. A Natalia
ajuda o Alessandro e outros alunos(as) deficientes físicos, na sua alimentação,
saúde e tambem na sua higiene pessoal . A professora de educação física Beatriz
ela faz um trabalho de ensinar a pipa com a aluna Maria de Lurdes (5ªB) e também
faz atividade de volei sentado com os alunos com deficiêcia fisíca.
Para falar um pouco mais sobre como elas trabalham com esses alunos fizemos entrevistas e elas falaram um pouco mais como ajudam e darem aulas para
os alunos com deficiências fisícas e intelectuais.
A professora de Educação Física Profª. Beatriz Andrade nos concedeu uma entrevista para a repórter Lidiane:
Lidiane: boa tarde.
Beatriz:boa tarde.
Lidiane: qual é seu nome completo?
Beatriz: Beatriz Campos de Andrade Lidiane: qual é sua idade?
Beatriz: 28 anos
Lidiane: como é dar aula para alunos
com deficiência?
Beatriz:tem o lado positivo e o
negativo, é muito bom,porque as crianças tem muito a contribuir com o grupo,
mas é difícil porque a gente não
consegue dar a devida atenção para essas crianças como as vezes o grupo é muito grande acaba exigindo muito
da gente no sentido de as vezes as crianças precisarem de uma atenção maior e
acabam ficando sem atenção, então as
vezes é difícil combinar as duas coisas, mas é enriquecedor.
Lidiane: Você já trabalhou com
outros alunos com deficiência em outras escolas?
Beatriz:Não, é a primeira experiência
esta sendo aqui nessa escola
Lidiane:Você tem mais propostas de
trabalho para alunos com deficiência?
Beatriz:A proposta de aula é para o grupo, e ai as tarefas que eu vou pensando as ações
de didáticas, eu vou pensando na ajuda daqueles aluno que as vezes você precisa adaptar conforme a dificuldade
daquele aluno mas as vezes a gente precisar
adaptar uma vivência adaptar uma forma de registro, mas a proposta é a
mesma que é para que esses aluno sejam
incluídos naquele grupo que ele possa mostrar o diferente jeito que ele pensa o
diferente jeito que ele é, e não que ele faça algo diferente do grupo, porque ele tem
uma deficiência então a idéia e que a proposta seja a mesma e que dentro das
possibilidade dele, que ele possa fazer que esta o alcance dele.
Entrevista Profª Beatriz
Lidiane:Como foi dar aula para
Maria de Lurdes de empinar pipas?
Beatriz:foi muito legal porque a Maria
de Lurdes é muito independente e ela e uma pessoa extremamente participativa
então ela e uma pessoa que as vezes não espera
que a gente de a instrução ela vai tentando ela vai criando formas dela
de se movimentar de descobrir, e assim
foi gratificante porque eu vejo que ela e uma pessoa que ela não tem tanto aqui
na escola colegas que brincam com ela na casa dela ela também não brinca com
outras crianças então eu acho é a oportunidade para ela foi enriquecedor, por ela
ter esse contato com outra crianças e ver que também brincar de algo
que ela achou que não fosse possível antes.
Lidiane:Obrigado
Beatriz:De nada
Os alunos com deficiênciatambém utilizam a sala de informatica e o repórter Kaique entrevistou a POIE da escola:
Profª Marcia (POIE) e aluno da radio Kaique
Kaique: Bom Dia!
Profª Marcia:
Bom dia!
Kaique: Qual seu nome completo?
Profª
Marcia: Marcia Perez Rezende Oliveros
Kaique: A idade e sua função?
Profª
Marcia:Eu tenho 47 anos e sou profª de informatica educativa
Kaique: Como a Maria de lurdes e o Alessandro
se viram na sala de informatica?
Profª
Marcia:Eles as vezes contam com ajuda mas eles procuram fazer sozinhos
então dentro das possibilidades deles algumas coisas eles fazem sozinhos.
Kaique: O que a senhora acha sobre alunos com
deficiência na sala de informatica?
Profª
Marcia: Eu acho que a sala de informatica é um ambiente espaço muito
legal para o desenvolvimento deles, a gente tem observado não só com eles 2
mais com outras crianças que tem vindo aqui que isso ta facilitando o
aprendizado, de habilidades, de português, de alfabetização.
Kaique: Ta ok, obrigado!
Profª
Marcia: De nada!
A entrevista abaixo é da pessoa que ajuda os alunos com deficiência fisíca à subir ao 1° e 2° andar da escola (Elevador), na alimentação e na higiene:
Kethelin: bom dia.
Natalia:bom dia
Kethelin:Qual é seu nome completo?
Natalia:Natalia Pelicano Dias
Kethelin: Qual é a sua idade?
Natalia: 24 anos
Kethelin: Qual é sua função aqui na escola?
Natalia: Auxiliar de vida escolar
Aluna reporter Kethelin e Natalia
Kethelin: Como é cuidar dos alunos(as) com deficiência
(Alessandro e Maria de Lurdes)?
Natalia: É um projeto novo aqui na escola, e em outras
escolas é diferente porque antigamente não era incluído essas crianças, e estou
feliz por ajudar a incluir essas crianças.
Kethelin: Fale um pouco mais sobre o seu trabalho
Natalia: O meu trabalho fica focado na alimentação,
higienização e locomoção das crianças, e não inclui a parte pedagógica que fica
para os estagiários do CEFAI, professora do SAAI e os professores das salas de
aula.
Kethelin: por que você escolheu essa profissão?
Natalia: Na verdade não foi uma escolha foi uma necessidade
de estar trabalhando mais chegou um momento que eu quis abandonar e trabalhar
em outro lugar, mas eu fiquei muito envolvida com o trabalho e com as crianças,
com o desenvolvimento ao ver eles interagirem com outros colegas de sala, pelo
fato do envolvimento em si, eu continuei.
Kethelin: Muito obrigado
Natalia: De nada
A escola possui uma sala especial para ajudar no desenvolvimento dos alunos com deficiência chamada SAAI (Sala de acompanhamento e apoio a inclusão) e a Profª Andreia é a responsável:
Thayná e Vitória: Bom dia!
Profª Andréia: Bom dia!
Thayná e Vitória: Qual é o seu nome completo?
Profª Andréia: Andréia Ribeiro Tavarez Pereira
Thayná e Vitória: E a idade?
Profª Andréia: 48 anos
Entrevista na SAAI
Thayná e Vitória: Qual é sua função na escola?
Profª Andréia: Atualmente eu sou Profª da SAAI (Sala de
acompanhamento e apóio a inclusão)
Thayná e Vitória: Como é cuidar de alunos com deficiência conta mais
para a gente?
Profª Andréia: Antes de responder eu vou mudar uma coisinha
eu não cuido o professor ª não cuida professor ajuda o aluno a aprender a
desenvolver suas habilidades e eu faço isso aqui de uma forma mais
individualizada a sala de aula é mais complicada para o professor com 30 alunos
da atenção e fornecer assim as estratégias o que o aluno precisa aquilo que vai
ser melhor para ele aprender e aqui na SAAI os grupinhos são pequenos eae fica
mais fácil de eu atender individualmente cada aluno.
Thayná e Vitória: Como você faz para cuidar dessas crianças não é
muito corrido?
Profª Andréia e Vitória: Não corrido não é, é até tranqüilo eles
freqüentam a escola regular num período, por exemplo, os que freqüentam a
escola no período da manhã eles vem na SAAI na parte da tarde eles vem 2 vezes
por semana durante uma hora e meia ai eu dou uma atenção individualizada então
é bem tranqüilo e é mais fácil para eles superar as dificuldades.
Thayná e Vitória: Por que a senhora escolheu esse trabalho?
Profª Andréia: Por que é um grande desafio e professores
adora desafio.
Thayná e Vitória: Muito obrigado!
Profª Andréia: De nada!
Os alunos da imprensa jovem, tem uma opinião muito
emocionante da professora Beatriz por fazer esses trabalho com os alunos e
alunas, como a Maria de Lurdes, que mesmo sendo cadeirante empina pipa:
nos alunos da radio achamos muito interessante fazer a materia, porque nos conhecemos mais as pessoas com deficiencias.